sábado, 16 de janeiro de 2016

Alquimia

Na natureza há vários elementos que se transformam e mudam de cor. A mistura de muitos deles gera outros elementos. 
Com Alquimia você mesmo vai fazer e entender essas misturas. Combinando dois ou mais componentes, você observará o surgimento de uma substância totalmente nova, com cores, densidades e propriedades diferentes. Parece mágica, mas é ciência. Alquimia. Uma fórmula que mistura aprendizagem e diversão! 

É uma experiência incrível. Laboratório químico móvel. Não precisa de laboratório específico. Apenas faça as experiências em local arejado, use luvas específicas para laboratório de ciências. Primeiros passos para incentivar crianças a manusearem com cuidado produtos químicos. Uma boa sugestão para as professoras da área das Ciências da Natureza.

Existem diversas empresas que oferecem o produto. A média de  preços que encontrei nos sites é de R$ 119,90, em meados de janeiro de 2016. A empresa fabricante da caixa abaixo é a GROW.
 Clique na imagem abaixo para acessar a empresa e ter maioresninformações.
 Na caixa você vai encontrar:
Fichas com 75 experiências criteriosamente selecionadas para você!
Embalagens individuais com13 elementos químicos.
Acompanha tubos de ensaio de verdade!
Sugerido para crianças a partir de 12 anos.

Alquimia da Grow
Kit de Ciências



quarta-feira, 29 de abril de 2015

A prova da OBA 2015 está chegando.

A OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA (OBA) e a MOSTRA BRASILEIRA DE FOGUETES são organizadas anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB).


A OBA e a MOBFOG são eventos abertos à participação de escolas públicas ou privadas, urbanas ou rurais, sem exigência de número mínimo ou máximo de alunos, os quais devem preferencialmente participar voluntariamente. Podem participar da OBA e da MOBFOG alunos do primeiro ano do ensino fundamental até alunos do último ano do ensino médio. A OBA e a MOBFOG ocorre totalmente dentro da própria escola, tem uma única fase e é realizada toda ela dentro de um só ano letivo, deste modo os certificados e medalhas são recebidos pela escola no mesmo ano letivo. Ao final da OBA e da MOBFOG todos os alunos recebem um certificado de participação impresso com o seu nome e se ganhou alguma medalha o tipo dela também consta do certificado. E se ganhou medalha, claro, recebe a mesma, a qual em geral é cunhada em metal ou acrílico. Todos os professores envolvidos no processo e também os diretores escolares recebem os seus certificados. Aliás, até a escola recebe um certificado com o nome dela. Veja todos os detalhes no regulamento da OBA 2015 e veja também detalhes sobre a MOBFOG no regulamento da MOBFOG 2015.

Para participar da XVIII OBA e ou da IX MOBFOG basta preencher a mesma ficha de cadastro que está disponível no link cadastro de Escolas. Ao se cadastrar a Escola passa a receber informações sobre OBA e MOBFOG. Para saber se sua Escola (ou qualquer outra) já está cadastrada na OBA/MOBFOG, favor consultar o link Escolas Participantes.
A OBA possui uma única fase e consiste na realização de uma prova no dia 15/05/15, no horário mais conveniente para a Escola e na própria Escola. 
A MOBFOG também tem uma única fase, ocorre na própria Escola e pode ser realizada ATÉ o dia15/05/15 e consiste no lançamento de foguetes de quatro tipos diferentes, conforme o nível do aluno. 

Veja a definição de níveis da OBA no regulamento da OBA e a definição de níveis da MOBFOG noregulamento da MOBFOG
Todos os resultados das OBAs e MOBFOGs anteriores podem ser vistos no link Histórico. Para que sua Escola não perca a oportunidade de participar de outras Olimpíadas de conhecimento e ver as suas datas, veja o nosso link Calendário.
Anualmente organizamos cerca de uma dúzia de Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREA). Veja como participar e ou como organizar um EREA. Visite a página dos EREAs.

Também visando a capacitação de professores e motivação de alunos estamos disponibilizando gratuitamente o Planetário Digital Itinerante da OBA. Detalhadas informações sobre o mesmo estão no site do projeto “Oba de olho no céu”.
Recomendamos a visita ao nosso setor de Downloads, pois estamos continuamente disponibilizando materiais de interesse dos professores. Toda correspondência enviada via Correios ou via Emails estão disponíveis no link Downloads de 2015. Não deixe de ver também os itens de Downloads dos anos anteriores, pois podem ser do seu interesse também.
Clique em <continuar> para ler outros detalhes sobre os eventos realizados pela OBA E MOBFOG.


Continua » ]

domingo, 6 de outubro de 2013

Participação de alunos na Olimpíada de Química em 2013

Calendário das Olimpíadas

Acesse o link abaixo para ter acesso a todas as informações.

http://obquimica.org/calendarios/nacionais


Olimpíada Brasileira de Química Júnior acesse o link abaixo.
http://obquimica.org/anexos/passo-a-passo-inscricao-do-aluno-nas-olimpiadas-quimica.ppt

ESTADOOLIMPÍADAINSCRIÇÕESDATA DE REALIZACÃONÍVEISPREMIAÇÃO
REGiON.XIX Olimpíada Norte/Nordeste de Química - 2013Coordenadorias25/05/2013Médio29/11/2013
ALOlimpíada Alagoana de Química - 201314/02 a 07/04 de 201316/03/2013 (seletiva nas escolas) ; 13/04/2013Médio14/06/2013
AMXIV Olimpíada Amazonense de Química27/03 a 15/04/201327/04/2013Médio
BAVIII Olimpíada Baiana de Química-201307/05 a 27/06/201303/08/2013Médio31/10/2013
DF12a Olimpíada de Química do Distrito Federal01/04 a 12/05/201325/05/2013
ESOlimpíada Capixaba de Química - 201301/04/2013 a 20/04/201327/04/2013Médio
GOOlimpíada Goiana de Química01/05 a 20 /06/201310/08/2013Médio
MAOlimpíada Maranhense de Química 201302 a 29/05/20131a. Fase - 01/06/2013 (na escola); . . . 2a. Fase - 17/08/2013 14h.Médio11/09/2013
MGOlimpíada Mineira de Química 201308/07 a 16/08/201305/10/20131o. e 2o. anos do Ensino Médio ou Profissionalizante
MTVI Olimpíada Mato-grossense de Química 201329/07 a 23/08/301331/08/2013 1a. Fase (nas escolas); 05/10/2013 2a. Fase (polos)Médio06/12/2013
PAOlimpíada Paraense de Química - OPAQ 201301/08 a 30/08/201321/09/2013Médio
PBIV Olimpíada do Sertão Paraibano01 a 15/04/2013Fase I - 25/04/2013 . Fase II - 30/04/2013Médio e fundamental
PEOlimpíada Pernambucana de Química 201305.07 a 09.08.201305.10.2013Médio00.12.2013
PIXVII Olimpíada Piauiense de Química - 201301/02 a 28/02/201316/03/2013Fundamental e médio01/03/2013 Para ano anterior 06/12/2013 para este ano
RJ8a Olimpíada de Química do Rio de Janeiro17/06 a 30/08/2013Etapa I - 06/09 (escola) entre 15 e 17h Etapa II - 19/10 entre 14 e 17h (IFRJ - antigo CEFETEQ - Maracanã )Médio00/12/2013
RNXIV Olímpiada de Química do Rio Grande do Norte – 201306/05 a 08/06/2013Fase I - 15/06/2013 Fase II - 09/11/2013Médio12/12/2013
ROVIII Olimpíada Rondoniense de Química15/08 a 13/09/201321/09/2013Médio25/10/2013 10h Rondon Palace Hotel
RSXII Olimpíada de Química do Rio Grande do Sul - 201327/08 a 28/09/201319/10/2013Médio19/11/2013
SEVII OSEQUIM - Olimpíada Sergipana de Química 201301/03/2013 a 31/05/20131a. Etapa: 04/05/2013; 2a. Etapa: 08/06/2013Médio02/08/2013
SPOlimpíada de Química SP-2013 -Até 23/11/201208/06/2013Médio08/06/2013
TOOlimpíada Tocantinense de Química 201301 a 31/08/201309 a 13/09/2013 (seletiva nas escolas) ; 19/10/13 (classificatória)Médio
SCVII Olimpíada Catarinense de Química - 201202/07 a 31/08/2012xx/12/2012
REIII Olimpíada do Sertão Paraibano -01/06 a 01/07/201208/08/2012Médio
TOOlimpíada Tocantinense de Química - 201222/03/2013 10:00h Auditório Memorial Carlos Prestes

sexta-feira, 13 de julho de 2012

ALCOOL

Atividades postadas por alunos do 3º ano do ensino médio em 2012
ASSUNTO: PESQUISA SOBRE ÁLCOOL

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Trabalho de Química


ÁLCOOL COMBUSTÍVEL


Fábio André Schwinn
3ºB – Ensino Médio
Professora: Núria Meurer
Monte Alverne, 5 de julho de 2012
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O que é o álcool combustível

O álcool corresponde a um líquido transparente, com cheiro forte e sem cor, cuja característica principal é a capacidade de ser queimado, ou seja, é um líquido inflamável.
Na composição do álcool encontramos átomos dos seguintes elementos: hidrogênio, carbono e oxigênio. A queima do álcool, sendo uma combustão, dá origem aos produtos de reação água e dióxido de carbono (gás carbônico) e muita energia.
Os álcoois mais conhecidos são o metanol e etanol. O metanol é perigoso por ser tóxico, pode provocar cegueira e até matar. O etanol é mais conhecido por álcool etílico, e é produzido por fermentação a partir da cana de açúcar. O processo consiste em fermentar a cana de açúcar pela ação de bactérias e fungos.
 A cana-de-açúcar não é a única matéria prima existente para a produção de álcool combustível. O álcool pode também ser extraído do milho, da beterraba e até da madeira.
O álcool combustível é obtido pela mistura de gasolina e metanol. A sua utilização para o abastecimento de automóveis data do início do século XX. Já no ano de 1912, alguns veículos foram movimentados com recurso a este combustível, em carácter experimental.

Utilização

Ele é utilizado desde o início da indústria automotiva, servindo de combustível para motores a explosão do tipo ciclo Otto. Porém, com a utilização de combustíveis fósseis, no começo do século XX, mais barato e abundante, o etanol tornou-se uma opção praticamente ignorada.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os mísseis V2 utilizaram como combustível, álcool feito a partir de batatas.
A utilização do etanol que sem dúvida é a mais frequente, e que se iniciou tão logo surgissem os primeiros motores a combustão interna, é seu uso como combustível: a maior parte da produção de álcool do mundo é destinada a fins energéticos, e a maior parte utilizada para fins energéticos é etanol. Neste aspecto, também é usado misturado à gasolina, para aumentar a resistência à compressão dela (octanagem). Governos têm estimulado estas substituições já visando o esgotamento das reservas naturais de combustíveis fósseis.
O álcool foi uma solução brasileira como alternativa ao petróleo.
O Proálcool, projeto criado pelo governo como incentivo à produção deste combustível, gerou incentivos fiscais que reduziram impostos para a compra de veículos movidos a álcool.
O slogan do Proálcool ficou famoso: "Carro a álcool: um dia você ainda vai ter um", mas o mercado do petróleo saiu da grande crise do final da década de 70 (início dos anos 80) e o governo reviu seu projeto. O combustível "nacional" e renovável não recebeu mais o estímulo governamental e a indústria privada não o desenvolveu sem a mão do estado a guiá-la.
As vantagens dos carros movidos a álcool produzidos no Brasil acabaram diminuindo em virtude da redução dos incentivos fiscais, que propiciavam preços menores em relação aos veículos movidos a gasolina.

Vantagens

Ø  Combustível ecologicamente correto, o álcool não afeta a camada de ozônio e é obtido de fonte renovável.
Ø  Como é obtido a partir da cana-de-açúcar, ajuda na redução do gás carbônico da atmosfera, através da fotossíntese nos canaviais.
Ø  Outras vantagens ambientais, ainda relacionadas à fase de plantio/cultivo da cana-de-açúcar, são o aumento da umidade do ar e a retenção das águas da chuva.
Ø  Seguindo recomendações específicas, pode ser misturado ao diesel e à gasolina, como também pode ser utilizado sem aditivos, sem que com isso o motor sofra danos.
Ø  O etanol está muito mais limpo que os combustíveis fósseis;
Ø  O etanol combustível pode ser obtido em qualquer lugar do mundo, para que não temos que ser um país dependente de produções estrangeiras;

Desvantagens

As desvantagens do etanol, no entanto, ainda seguem sendo relativamente suficiente para que não seja inteiramente um combustível alternativo totalmente ecológico.
Ø  O etanol combustível produz um grande gasto de energia para sua produção.
Ø  O etanol combustível do tipo bioetanol necessita de muitos terrenos de cultivo para obter a matéria prima. Isso pode resultar em menos terra usada para produzir alimentos ou mais áreas desmatadas para esse cultivo.


Metanol

            Devido à sua alta eficiência como combustível, embora seja extremamente perigoso por sua toxidade e chama incolor, ou seja, não é visível a olho nu, é utilizado na Fórmula Indy, em aeromodelos, em aviões a jato e em foguetes. Na crise do álcool combustível do inicio da década de 1990, foi importado e adicionado ao etanol para o abastecimento de veículos de passeio.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SANTOS, Wildson e MÓL, Gerson. Livro Química Cidadã, pág. 62, Editora Nova Geração

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Radioatividade

Pesquisa em Química
Radioatividade - Hiroschima e Nagasaki
No dia 6 de Agosto de 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial, a cidade japonesa de Hiroshima foi  bombardeada pela força aérea americana. Três dias mais tarde segui-se o bombardeio de Nagasaki. Sua justificação era forçar o rendição do Japão, porém, o que ficou evidenciado era que ambas faziam parte de uma verdadeira demonstração de força do armamento nuclear dos EUA. As cidades foram escolhida por estarem situadas exatamente entre vales, o que facilitaria a avaliação dos danos causados pela nova tecnologia bélica, a qual nunca até então havia sido usada e nem se sabia quais seriam suas consequências. Soma-se a isso o fato de que essas cidades nunca sofreram ataques durante a Segunda Guerra, ou seja, era pouco vigiadas. A detonação da Little Boy, como era chamada a bomba que causou a morte de mais de 250 mil pessoas em Hiroshima, foi ouvida até o alcance das cidades vizinhas. Ela destruiu tudo o que encontrava num raio de dois quilômetros e meio, devastando vegetação e estrutura da cidade. Porém, o aporte térmico da bomba teve um alcance ainda maior. A detonação da Fat Man sobre Nagasaki causou tanta destruição quanto em Hiroshima. Sobreviventes que sofreram fortes queimaduras devidas á propagação do intenso calor, fora da área de explosão, andavam pelas ruas sem saber o que havia acontecido. A radioatividade se espalhou provocando chuvas ácidas, causando a contaminação da região, incluindo lagos, rios, plantações. Os sobreviventes foram atendidos dias depois, o que ocasionou a morte lenta e agonizante de muitos. Até os dias de hoje os descendentes dos habitantes afetados sofrem os efeitos da radioatividade. Tempos depois a cidade foi sendo reconstruída. Após mais de 60 anos decorridos da tragédia que marcou a história mundial, Hiroshima se transformou numa cidade moderna e desenvolvida, com árvores, prédios, pessoas circulando e carros, como em qualquer outra. Contudo, as lembranças continuam vivas dentro de cada um. Sendo assim foi construído o Memorial da Paz de Hiroshima, uma das atrações mais visitadas no Japão, servindo de apelo à paz e um acervo cultural.

O que é RADIOATIVIDADE?
É um fenômeno nuclear, em que núcleos instáveis emitem radiações para se tornarem mais estáveis.
As radiações, quando submetidas a um campo eletromagnético, podem ser detectadas através de uma tela fluorescente, em três tipos.
- Alfa (2a4): de natureza corpuscular, é positiva, possuindo 2 prótons e 2 nêutrons (núcleo do átomo de Hélio). Embora seja ionizante, possui um baixo poder de penetração.
- Beta (1b0): é uma partícula de média penetração. É um elétron acelerado que sai do núcleo, quando um nêutron se transforma em próton segundo o esquema:
0n1 ----------> 1p1 + -1e0 + 00 neutrino
- Gama (0g0): são ondas eletromagnéticas de altíssima penetração. Esta emissão é da mesma natureza da luz visível, ultravioleta e raios-X.
USINAS NUCLEARES
Situada na Praia de Itaorna, Município de Angra dos Reis, Estado do Rio de Janeiro, a Central Nuclear de Angra está próxima dos principais centros consumidores de energia do país. A escolha do local envolveu uma série de condicionantes, ligadas às características do sistema de geração nuclear, tais como abundância de água de refrigeração e facilidade de transporte e montagem de equipamentos pesados, sendo precedida de inúmeros estudos desenvolvidos com o apoio de empresas de consultoria internacionais, com ampla experiência em seleção de sítios para a construção de usinas nucleares. A proximidade dos grandes centros de consumo evita a construção de dispendiosos sistemas de linhas de transmissão e a conseqüente elevação do custo da energia produzida.
A Central Nuclear de Angra recebeu o nome de Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto em homenagem a este pioneiro pesquisador do campo da tecnologia nuclear no Brasil. Álvaro Alberto da Motta e Silva (1889–1976) impôs-se como o principal articulador de uma política nacional de energia nuclear, sendo um dos incentivadores da criação da Comissão Nacional de Energia Nuclear, em 1956. Foi também liderança incansável na criação do Conselho Nacional de Pesquisas, cuja presidência exerceu de 1951 até 1955. Membro de sociedades científicas nacionais e internacionais, presidiu a Academia Brasileira de Ciências de 1935 a 1937.
A Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto é constituída pelas Usinas Angra 1, Angra 2 e Angra 3 e suas instalações de apoio, dentre as quais destacam-se o Laboratório de Monitoração Ambiental, um Simulador para o treinamento dos operadores de Angra 2 e também de outras instituições nacionais e estrangeiras e um Centro de Informações.

ANGRA 1
Em 1968, o Governo Brasileiro decidiu ingressar no campo da produção da energia nucleoelétrica, com o objetivo primordial de propiciar ao setor elétrico a oportunidade de conhecer esta moderna tecnologia e adquirir experiência para fazer frente às possíveis necessidades futuras. Como àquela época já estava prevista uma complementação termelétrica na área do Rio de Janeiro, foi decidido que este aumento se fizesse mediante a construção de uma usina nuclear de cerca de 600MW. Esta incumbência foi, então, confiada pela ELETROBRÁS à FURNAS Centrais Elétricas S.A., que realizou uma concorrência internacional, vencida pela empresa norte-americana Westinghouse.
A construção de Angra 1 foi iniciada em 1972 , a primeira reação em cadeia foi estabelecida em 1982 e a usina entrou em operação comercial em 1985. Desde então já gerou mais de 40 milhões de MWh, energia equivalente ao consumo aproximado de 20 milhões de habitantes ao longo de um ano, ou de um milhão de habitantes ao longo dos seus 20 anos de operação. Após a solução de alguns problemas surgidos nos primeiros anos de sua operação, Angra 1 apresenta um excelente desempenho, tendo operado em 2001 com um fator de disponibilidade de 83%. Isto a coloca dentro dos padrões mundiais de desempenho, de acordo com os critérios da WANO e do INPO.

Angra 1, com 657 MW de potência, é constituída pelos edifícios do Reator, de Segurança, do Combustível, do Turbo gerador, Auxiliares Norte e Sul e da Administração.
Edifício do Reator: o principal deles, pelas características especiais de sua construção, pois é em seu interior que ocorre a fissão nuclear. Repousando diretamente sobre a rocha, é de forma cilíndrica e tem 58 m de altura e 36 m de diâmetro. Sua estrutura de concreto tem 75 cm de espessura. Em seu interior há um envoltório de contenção em aço, de 30 mm de espessura. Internamente ao envoltório estão localizados os componentes principais do sistema nuclear gerador de vapor, tais como o vaso de pressão do reator dentro do qual está o núcleo do reator, geradores de vapor, e pressurizador.
Edifício de Segurança: nele, localiza-se a maioria dos componentes dos sistemas destinados a garantir a segurança da usina, como o de Injeção de Segurança e o de Remoção de Calor Residual.
Edifício do Combustível: onde estão as áreas de armazenagem dos elementos combustíveis novos e usados, bem como os equipamentos que possibilitam a sua movimentação na operação de recarga do reator nuclear, recebimento do combustível novo e remessa do combustível usado.
Edifício do Turbo gerador: abriga o grupo Turbo gerador, seus acessórios, os condensadores e a maioria dos componentes dos sistemas auxiliares convencionais. A potência elétrica instalada em Angra 1 está concentrada em um único turbo gerador.
Edifícios Auxiliares Sul e Norte: neles está a maioria dos componentes auxiliares do Sistema Nuclear de Geração de Vapor. Também se localizam os painéis auxiliares de controle, a Sala de Controle de Angra 1, a maioria dos sistemas de ventilação, o ar condicionado e o grupo gerador diesel de emergência.
Próximo ao Edifício Auxiliar Sul, localiza-se o Edifício da Administração, onde são realizados serviços de apoio à operação da usina.
Angra 1 possui ainda uma estrutura independente que abriga o circuito de captação e de descarga de água do mar. Esta água é utilizada para refrigeração do condensador de vapor.

ANGRA 2

Em junho de 1975, o Governo Brasileiro assinou com a República Federal da Alemanha o Acordo sobre Cooperação para Uso Pacífico da Energia Nuclear. Dentro do âmbito deste acordo, em julho de 1975 foi concretizada a aquisição das usinas Angra 2 e 3 à empresa alemã Kraftwerk Union A.G. - KWU, subsidiária da SIEMENS.
As obras civis de Angra 2 foram contratadas à Construtora Norberto Odebrecht e iniciadas em 1976. Entretanto, a partir de 1983, o empreendimento teve o seu ritmo progressivamente desacelerado devido à redução dos recursos financeiros disponíveis.
Em 1991, o Governo decidiu retomar as obras de Angra 2 e a composição dos recursos financeiros necessários à conclusão do empreendimento foi definida ao final de 1994, sendo então realizada em 1995 a concorrência para a contratação da montagem eletromecânica da usina. As empresas vencedoras associaram-se formando o consórcio UNAMON, o qual iniciou as suas atividades no canteiro em janeiro de 1996.
A primeira reação em cadeia ocorreu em 14 de julho de 2000. A "trial operation" (fase de teste em que a usina opera continuamente a 100%) foi concluída em 21 de dezembro de 2000.

Durante o período de comissionamento e de testes (até 31 de dezembro de 2000), Angra 2 produziu 2.622,65 GWh.
Angra 2 foi projetada com uma potência de 1309 MW mas, graças à adoção de melhorias tecnológicas e ao excelente desempenho de seus sistemas e operadores, seu valor nominal foi revisto, passando para 1350MW disponíveis para operação em regime contínuo, valor este homologado pela ANEEL e incorporado aos processos de planejamento e programação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Em 2001, durante seu primeiro ano completo de operação, Angra 2 apresentou um excepcional desempenho, alcançando um fator de disponibilidade de 94% e gerando 10,5 milhões MWh, o que a colocou em 16º lugar no ranking mundial das usinas nucleares com maior volume de geração de energia.
Em março de 2002, foi realizada a primeira troca de combustível de Angra 2. Durante a parada, foram substituídos 60 elementos e o desligamento do reator foi aproveitado para a execução de diversos testes periódicos nas áreas mecânica, elétrica, e de instrumentação. Foi realizada também a revisão de diversas válvulas e de outros equipamentos, a inspeção das bombas de refrigeração do reator e implementadas algumas modificações de projeto.
Em sua primeira parada, Angra 2 bateu um recorde pois todas as ações planejadas foram executadas em 28 dias - menos do que o prazo previsto, o que permitiu à usina atingir as suas metas de desempenho pré-estabelecidas, ultrapassando inclusive a média mundial da WANO para o fator de disponibilidade.
ANGRA 3
A usina Angra 3, com 1309 MW, foi contratada em 1976, juntamente com Angra 2, visando uma redução de custos, devido a terem o mesmo projeto. Por serem usinas similares, a potência de Angra 3 também deverá ser elevada para 1350 MW, a exemplo do que ocorreu com Angra 2.
Em 1984, deu-se início à mobilização do canteiro de obras, no mesmo sítio de Angra 1 e Angra 2. Foram executados os serviços de cortes de rocha e de abertura de cavas para os blocos de fundação, porém, as obras foram paralisadas por falta de recursos, em 1986. Grande parte do suprimento de equipamentos importados, entretanto, já está concluída. Os equipamentos estão armazenados no local e a Eletronuclear mantém um sistema de preservação e inspeções técnicas que garantem as perfeitas condições de sua utilização.
Em agosto de 2001, a Eletronuclear submeteu ao CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), proposta de retomada do empreendimento, cujo progresso atual é de 30 %. Em dezembro, a Eletronuclear foi autorizada pelo CNPE a seguir com as ações relativas ao empreendimento.



sábado, 10 de setembro de 2011

Como preparar a argamassa, cimento ou concreto

          A argamassa é uma mistura de cimento, água e areia e serve principalmente para a colocação de tijolos, executar ou juntas ou cobrir superfícies. Aprenda a preparar a argamassa e, a saber, as quantidades certas para a sua preparação.

Tipos de cimento:
Existem vários tipos de cimento, sendo o cimento Portland o mais usado nos dias de hoje. Existem ainda outros cimentos para utilizações específicas. Cimento de secagem rápida, cimento refratário (para temperaturas altas), cimento resistente a sulfatos (para esgotos e redes de águas), entre tantos outros.
Argamassas com cal hidráulica e areia ainda se usam nos dias de hoje, apesar de estarem a cair em desuso. Existe ainda outro tipo de argamassa, constituída por cimento, areia e cal hidráulica, chamada de argamassa bastarda. Apesar de ser menos resistente é mais adequada para restauração de casas antigas, já que se une com mais eficácia em paredes de taipa e tabique.

Aditivos para a argamassa:
Podem juntar-se à argamassa, ou seja, à mistura de cimento, areia e água, outros aditivos, para lhe dar outras características, diferentes das originais.
Os aditivos mais usados na argamassa são:
  • Aditivos plastificantes: Este tipo de aditivo torna a argamassa mais mole, dando-lhe uma maior aderência às superfícies onde vai ser aplicada.
  • Aditivos anti-retracção: Este tipo de aditivo faz com que esta tenha menos tendência para se retrair (ou encolher), reduzindo assim a probabilidade de aparecimento de fendas.
  • Aditivos aceleradores: Com este tipo de aditivo, a secagem da argamassa torna-se mais rápida.
Sobre a argamassa:
A argamassa é feita com a mistura de água, areia e cimento. Use sempre água limpa, a fim de proporcionar uma maior solidez. Quanto à areia, é preferível areia fina para rebocar, enquanto que para revestir uma superfície é preferível o uso de areia grossa (ou areão).
A argamassa é utilizada para colocar tijolos ou blocos de betão, para revestir paredes interiores ou exteriores ou para reparar fissuras.
Existem misturas à venda que já estão preparadas, juntando simplesmente água para prepará-las.
 Relativamente à quantidade de água, é usual utilizar metade do peso de água, relativamente ao peso do cimento. Todas estas proporções podem variar conforme o tipo de cimento utilizado, a umidade da areia, a temperatura e a consistência da mistura.

Como preparar a argamassa, cimento ou concreto:
Utilize a argamassa até duas ou no máximo três horas após a sua preparação, lembrando-se que não poderá guardar o que sobrar.
Se tiver a necessidade de preparar grandes quantidades de argamassa, é preferível fazê-lo numa betoneira.