segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Radioatividade

Pesquisa em Química
Radioatividade - Hiroschima e Nagasaki
No dia 6 de Agosto de 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial, a cidade japonesa de Hiroshima foi  bombardeada pela força aérea americana. Três dias mais tarde segui-se o bombardeio de Nagasaki. Sua justificação era forçar o rendição do Japão, porém, o que ficou evidenciado era que ambas faziam parte de uma verdadeira demonstração de força do armamento nuclear dos EUA. As cidades foram escolhida por estarem situadas exatamente entre vales, o que facilitaria a avaliação dos danos causados pela nova tecnologia bélica, a qual nunca até então havia sido usada e nem se sabia quais seriam suas consequências. Soma-se a isso o fato de que essas cidades nunca sofreram ataques durante a Segunda Guerra, ou seja, era pouco vigiadas. A detonação da Little Boy, como era chamada a bomba que causou a morte de mais de 250 mil pessoas em Hiroshima, foi ouvida até o alcance das cidades vizinhas. Ela destruiu tudo o que encontrava num raio de dois quilômetros e meio, devastando vegetação e estrutura da cidade. Porém, o aporte térmico da bomba teve um alcance ainda maior. A detonação da Fat Man sobre Nagasaki causou tanta destruição quanto em Hiroshima. Sobreviventes que sofreram fortes queimaduras devidas á propagação do intenso calor, fora da área de explosão, andavam pelas ruas sem saber o que havia acontecido. A radioatividade se espalhou provocando chuvas ácidas, causando a contaminação da região, incluindo lagos, rios, plantações. Os sobreviventes foram atendidos dias depois, o que ocasionou a morte lenta e agonizante de muitos. Até os dias de hoje os descendentes dos habitantes afetados sofrem os efeitos da radioatividade. Tempos depois a cidade foi sendo reconstruída. Após mais de 60 anos decorridos da tragédia que marcou a história mundial, Hiroshima se transformou numa cidade moderna e desenvolvida, com árvores, prédios, pessoas circulando e carros, como em qualquer outra. Contudo, as lembranças continuam vivas dentro de cada um. Sendo assim foi construído o Memorial da Paz de Hiroshima, uma das atrações mais visitadas no Japão, servindo de apelo à paz e um acervo cultural.

O que é RADIOATIVIDADE?
É um fenômeno nuclear, em que núcleos instáveis emitem radiações para se tornarem mais estáveis.
As radiações, quando submetidas a um campo eletromagnético, podem ser detectadas através de uma tela fluorescente, em três tipos.
- Alfa (2a4): de natureza corpuscular, é positiva, possuindo 2 prótons e 2 nêutrons (núcleo do átomo de Hélio). Embora seja ionizante, possui um baixo poder de penetração.
- Beta (1b0): é uma partícula de média penetração. É um elétron acelerado que sai do núcleo, quando um nêutron se transforma em próton segundo o esquema:
0n1 ----------> 1p1 + -1e0 + 00 neutrino
- Gama (0g0): são ondas eletromagnéticas de altíssima penetração. Esta emissão é da mesma natureza da luz visível, ultravioleta e raios-X.
USINAS NUCLEARES
Situada na Praia de Itaorna, Município de Angra dos Reis, Estado do Rio de Janeiro, a Central Nuclear de Angra está próxima dos principais centros consumidores de energia do país. A escolha do local envolveu uma série de condicionantes, ligadas às características do sistema de geração nuclear, tais como abundância de água de refrigeração e facilidade de transporte e montagem de equipamentos pesados, sendo precedida de inúmeros estudos desenvolvidos com o apoio de empresas de consultoria internacionais, com ampla experiência em seleção de sítios para a construção de usinas nucleares. A proximidade dos grandes centros de consumo evita a construção de dispendiosos sistemas de linhas de transmissão e a conseqüente elevação do custo da energia produzida.
A Central Nuclear de Angra recebeu o nome de Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto em homenagem a este pioneiro pesquisador do campo da tecnologia nuclear no Brasil. Álvaro Alberto da Motta e Silva (1889–1976) impôs-se como o principal articulador de uma política nacional de energia nuclear, sendo um dos incentivadores da criação da Comissão Nacional de Energia Nuclear, em 1956. Foi também liderança incansável na criação do Conselho Nacional de Pesquisas, cuja presidência exerceu de 1951 até 1955. Membro de sociedades científicas nacionais e internacionais, presidiu a Academia Brasileira de Ciências de 1935 a 1937.
A Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto é constituída pelas Usinas Angra 1, Angra 2 e Angra 3 e suas instalações de apoio, dentre as quais destacam-se o Laboratório de Monitoração Ambiental, um Simulador para o treinamento dos operadores de Angra 2 e também de outras instituições nacionais e estrangeiras e um Centro de Informações.

ANGRA 1
Em 1968, o Governo Brasileiro decidiu ingressar no campo da produção da energia nucleoelétrica, com o objetivo primordial de propiciar ao setor elétrico a oportunidade de conhecer esta moderna tecnologia e adquirir experiência para fazer frente às possíveis necessidades futuras. Como àquela época já estava prevista uma complementação termelétrica na área do Rio de Janeiro, foi decidido que este aumento se fizesse mediante a construção de uma usina nuclear de cerca de 600MW. Esta incumbência foi, então, confiada pela ELETROBRÁS à FURNAS Centrais Elétricas S.A., que realizou uma concorrência internacional, vencida pela empresa norte-americana Westinghouse.
A construção de Angra 1 foi iniciada em 1972 , a primeira reação em cadeia foi estabelecida em 1982 e a usina entrou em operação comercial em 1985. Desde então já gerou mais de 40 milhões de MWh, energia equivalente ao consumo aproximado de 20 milhões de habitantes ao longo de um ano, ou de um milhão de habitantes ao longo dos seus 20 anos de operação. Após a solução de alguns problemas surgidos nos primeiros anos de sua operação, Angra 1 apresenta um excelente desempenho, tendo operado em 2001 com um fator de disponibilidade de 83%. Isto a coloca dentro dos padrões mundiais de desempenho, de acordo com os critérios da WANO e do INPO.

Angra 1, com 657 MW de potência, é constituída pelos edifícios do Reator, de Segurança, do Combustível, do Turbo gerador, Auxiliares Norte e Sul e da Administração.
Edifício do Reator: o principal deles, pelas características especiais de sua construção, pois é em seu interior que ocorre a fissão nuclear. Repousando diretamente sobre a rocha, é de forma cilíndrica e tem 58 m de altura e 36 m de diâmetro. Sua estrutura de concreto tem 75 cm de espessura. Em seu interior há um envoltório de contenção em aço, de 30 mm de espessura. Internamente ao envoltório estão localizados os componentes principais do sistema nuclear gerador de vapor, tais como o vaso de pressão do reator dentro do qual está o núcleo do reator, geradores de vapor, e pressurizador.
Edifício de Segurança: nele, localiza-se a maioria dos componentes dos sistemas destinados a garantir a segurança da usina, como o de Injeção de Segurança e o de Remoção de Calor Residual.
Edifício do Combustível: onde estão as áreas de armazenagem dos elementos combustíveis novos e usados, bem como os equipamentos que possibilitam a sua movimentação na operação de recarga do reator nuclear, recebimento do combustível novo e remessa do combustível usado.
Edifício do Turbo gerador: abriga o grupo Turbo gerador, seus acessórios, os condensadores e a maioria dos componentes dos sistemas auxiliares convencionais. A potência elétrica instalada em Angra 1 está concentrada em um único turbo gerador.
Edifícios Auxiliares Sul e Norte: neles está a maioria dos componentes auxiliares do Sistema Nuclear de Geração de Vapor. Também se localizam os painéis auxiliares de controle, a Sala de Controle de Angra 1, a maioria dos sistemas de ventilação, o ar condicionado e o grupo gerador diesel de emergência.
Próximo ao Edifício Auxiliar Sul, localiza-se o Edifício da Administração, onde são realizados serviços de apoio à operação da usina.
Angra 1 possui ainda uma estrutura independente que abriga o circuito de captação e de descarga de água do mar. Esta água é utilizada para refrigeração do condensador de vapor.

ANGRA 2

Em junho de 1975, o Governo Brasileiro assinou com a República Federal da Alemanha o Acordo sobre Cooperação para Uso Pacífico da Energia Nuclear. Dentro do âmbito deste acordo, em julho de 1975 foi concretizada a aquisição das usinas Angra 2 e 3 à empresa alemã Kraftwerk Union A.G. - KWU, subsidiária da SIEMENS.
As obras civis de Angra 2 foram contratadas à Construtora Norberto Odebrecht e iniciadas em 1976. Entretanto, a partir de 1983, o empreendimento teve o seu ritmo progressivamente desacelerado devido à redução dos recursos financeiros disponíveis.
Em 1991, o Governo decidiu retomar as obras de Angra 2 e a composição dos recursos financeiros necessários à conclusão do empreendimento foi definida ao final de 1994, sendo então realizada em 1995 a concorrência para a contratação da montagem eletromecânica da usina. As empresas vencedoras associaram-se formando o consórcio UNAMON, o qual iniciou as suas atividades no canteiro em janeiro de 1996.
A primeira reação em cadeia ocorreu em 14 de julho de 2000. A "trial operation" (fase de teste em que a usina opera continuamente a 100%) foi concluída em 21 de dezembro de 2000.

Durante o período de comissionamento e de testes (até 31 de dezembro de 2000), Angra 2 produziu 2.622,65 GWh.
Angra 2 foi projetada com uma potência de 1309 MW mas, graças à adoção de melhorias tecnológicas e ao excelente desempenho de seus sistemas e operadores, seu valor nominal foi revisto, passando para 1350MW disponíveis para operação em regime contínuo, valor este homologado pela ANEEL e incorporado aos processos de planejamento e programação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Em 2001, durante seu primeiro ano completo de operação, Angra 2 apresentou um excepcional desempenho, alcançando um fator de disponibilidade de 94% e gerando 10,5 milhões MWh, o que a colocou em 16º lugar no ranking mundial das usinas nucleares com maior volume de geração de energia.
Em março de 2002, foi realizada a primeira troca de combustível de Angra 2. Durante a parada, foram substituídos 60 elementos e o desligamento do reator foi aproveitado para a execução de diversos testes periódicos nas áreas mecânica, elétrica, e de instrumentação. Foi realizada também a revisão de diversas válvulas e de outros equipamentos, a inspeção das bombas de refrigeração do reator e implementadas algumas modificações de projeto.
Em sua primeira parada, Angra 2 bateu um recorde pois todas as ações planejadas foram executadas em 28 dias - menos do que o prazo previsto, o que permitiu à usina atingir as suas metas de desempenho pré-estabelecidas, ultrapassando inclusive a média mundial da WANO para o fator de disponibilidade.
ANGRA 3
A usina Angra 3, com 1309 MW, foi contratada em 1976, juntamente com Angra 2, visando uma redução de custos, devido a terem o mesmo projeto. Por serem usinas similares, a potência de Angra 3 também deverá ser elevada para 1350 MW, a exemplo do que ocorreu com Angra 2.
Em 1984, deu-se início à mobilização do canteiro de obras, no mesmo sítio de Angra 1 e Angra 2. Foram executados os serviços de cortes de rocha e de abertura de cavas para os blocos de fundação, porém, as obras foram paralisadas por falta de recursos, em 1986. Grande parte do suprimento de equipamentos importados, entretanto, já está concluída. Os equipamentos estão armazenados no local e a Eletronuclear mantém um sistema de preservação e inspeções técnicas que garantem as perfeitas condições de sua utilização.
Em agosto de 2001, a Eletronuclear submeteu ao CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), proposta de retomada do empreendimento, cujo progresso atual é de 30 %. Em dezembro, a Eletronuclear foi autorizada pelo CNPE a seguir com as ações relativas ao empreendimento.



sábado, 10 de setembro de 2011

Como preparar a argamassa, cimento ou concreto

          A argamassa é uma mistura de cimento, água e areia e serve principalmente para a colocação de tijolos, executar ou juntas ou cobrir superfícies. Aprenda a preparar a argamassa e, a saber, as quantidades certas para a sua preparação.

Tipos de cimento:
Existem vários tipos de cimento, sendo o cimento Portland o mais usado nos dias de hoje. Existem ainda outros cimentos para utilizações específicas. Cimento de secagem rápida, cimento refratário (para temperaturas altas), cimento resistente a sulfatos (para esgotos e redes de águas), entre tantos outros.
Argamassas com cal hidráulica e areia ainda se usam nos dias de hoje, apesar de estarem a cair em desuso. Existe ainda outro tipo de argamassa, constituída por cimento, areia e cal hidráulica, chamada de argamassa bastarda. Apesar de ser menos resistente é mais adequada para restauração de casas antigas, já que se une com mais eficácia em paredes de taipa e tabique.

Aditivos para a argamassa:
Podem juntar-se à argamassa, ou seja, à mistura de cimento, areia e água, outros aditivos, para lhe dar outras características, diferentes das originais.
Os aditivos mais usados na argamassa são:
  • Aditivos plastificantes: Este tipo de aditivo torna a argamassa mais mole, dando-lhe uma maior aderência às superfícies onde vai ser aplicada.
  • Aditivos anti-retracção: Este tipo de aditivo faz com que esta tenha menos tendência para se retrair (ou encolher), reduzindo assim a probabilidade de aparecimento de fendas.
  • Aditivos aceleradores: Com este tipo de aditivo, a secagem da argamassa torna-se mais rápida.
Sobre a argamassa:
A argamassa é feita com a mistura de água, areia e cimento. Use sempre água limpa, a fim de proporcionar uma maior solidez. Quanto à areia, é preferível areia fina para rebocar, enquanto que para revestir uma superfície é preferível o uso de areia grossa (ou areão).
A argamassa é utilizada para colocar tijolos ou blocos de betão, para revestir paredes interiores ou exteriores ou para reparar fissuras.
Existem misturas à venda que já estão preparadas, juntando simplesmente água para prepará-las.
 Relativamente à quantidade de água, é usual utilizar metade do peso de água, relativamente ao peso do cimento. Todas estas proporções podem variar conforme o tipo de cimento utilizado, a umidade da areia, a temperatura e a consistência da mistura.

Como preparar a argamassa, cimento ou concreto:
Utilize a argamassa até duas ou no máximo três horas após a sua preparação, lembrando-se que não poderá guardar o que sobrar.
Se tiver a necessidade de preparar grandes quantidades de argamassa, é preferível fazê-lo numa betoneira.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Atitudes para desenvolver experimentos.

A seguir destaco cinco atitudes ou valores necessários para desenvolver experimentos :
- Atitudes e habilidades de pesquisa;
- Incentivo a atitudes questionadoras;
- Promover a autonomia dos alunos;
- Valorizar a cooperação e o trabalho em grupo;
- Direcionar à compreensão.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Participação de alunos na Olimpíada de Química em 2011


Participação de alunos na Olimpíada de Química em 2011

Olimpíada de Química
@oqdors Rio Grande do Sul - Brasil
As Olimpíadas de Química do Rio Grande do Sul tem por objetivo estimular o estudo da Química nas escolas de nível médio e fundamental. http://gaia.liberato.com.br/olimpiada/index.php.

Fase III da Olimpíada Brasileira de Química - 2011
Provas em 27/08/2011
IV Olimpíada de Química Júnior -2011
Inscrições a partir de 06/06/2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Pesquisa em Química


A natureza nos oferece todos os meios para o aprendizado. A química está presente em tudo o que vemos, sentimos, tocamos. Sem o conhecimento químico não transformaríamos o Universo. Toda a tecnologia existente hoje, depende do princípio básico da química. Nós somos química pura. Tudo o que ocorre ao nosso redor é transformação química, pois todos as substâncias são feitas de elementos químicos. Somos questionados constantemente: Por que aprender química? Ora, eu existo porque alguns elementos químicos se transformaram no meu corpo. Eu cresci, devido aos alimentos que me deram para comer. Não nos dizem que é preciso comer banana, porque tem cálcio e potássio? Eles não são dois elementos químicos que conhecemos? Então, aprender química é essencial, pois nos dá condições de seguir o nosso aprendizado. Ensinamos o aluno a fazer a leitura e entender a tabela periódica, através da identificação de todos os fatores presentes, como elementos químicos, os símbolos, a origem, a massa de cada um, seus grupos, suas famílias, formação de compostos a partir de ligações perfeitas, que dão origem as substâncias que eles conhecem, pois sabemos que, o conhecimento é gradativo. Não podemos esquecer dos primeiros passos, como também informar o aluno que alguns cientistas iniciaram esse conhecimento, com anos de desenvolvimento de seus experimentos. Nenhum aprendizado científico surgiu sem que houvesse várias tentativas e confirmação de dados coletados.
Através de conhecimentos adquiridos em sala de aula, os alunos realizam seus próprios experimentos, buscando através de aulas experimentais colocar suas ideias e verificar como ocorrem as transformações químicas. Decidi realizar um trabalho, colocando em forma de projeto experimental, as aulas realizadas com os meus alunos do ensino médio noturno. Tenho uma turma de 1º ano, uma de 2º ano e uma de 3º ano. Cada aluno, ou grupo de alunos de no máximo três farão um experimento usando o conhecimento que já adquiriram, seguindo os conteúdos programáticos de cada ano. Faremos postagens através de textos, fotos e vídeos, dependendo do que cada aluno ou grupo de alunos decidir.

Experimento químico:

Perfume

Um perfume é constituído de varias matérias-primas, como folhas, madeiras, flores, frutas, raízes, etc. Cada uma dessas matérias-primas tem um cheiro mais ou menos volátil (evaporação), uns evaporam rápido enquanto que outros demoram varias horas para desaparecer por completo, os produtos com evaporação mais lenta permanecem mais na nossa pele. No entanto o cheiro residual que fica na pele após algumas horas será bem diferente do cheiro do perfume que você passou na pel horas antes.

Fórmula:
810 ml de álcool de cereal
100 ml essência
30 ml propileno glicol
!0 ml fixador
50 ml água destilada

Procedimento:
Adicione o alcool em um frasco de vidro escuro.
Em seguida adicione a Essência, o Propileno Glicol e o fixador.
Tampe o frasco e agite bem.
Adicione a água, tampe bem o frasco e agite.

Cuidado: o Álcool é inflamável, não manuseie perto do fogo.
Mantenha longe do alcance de crianças.

Concentração de perfume:
No nosso país a concentração é em torno de 7% a 12%, pois temperaturas acima dos 30ºC provocam uma evaporação muito rápida, tornando o perfume muito forte e enjoativo, daí então faz se necessário uma redução na porcentagem de essência no produto.

Muitas pessoas reclamam do poder de fixação de um perfume, mas somente uma pessoa, vindo de outro ambiente pode comprovar se o perfume possui ou não uma boa fixação, pois em torno de duas horas após a aplicação do perfume, a pessoa se acostuma com o cheiro, passando a não ter percepção do mesmo. Por isso mesmo, muitas pessoas exageram na quantidade de vezes que passam o perfume durante o dia, deixando o ambiente em que estão quase que insuportáveis para as outras pessoas.